Gestão Educacional e Altas Habilidades/Superdotação: construindo pontes para uma maior sinergia
DOI:
https://doi.org/10.48163/rseus.2023.11251-65Palavras-chave:
Altas Habilidades/Superdotação, Gestão Educacional, InclusãoResumo
Este artigo teve como propósito destacar a importância do gestor educacional na busca pelo fim da invisibilidade da população de estudantes com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), considerando as possibilidades que sua função lhe concede para promover mudanças no contexto escolar. Os resultados alcançados foram produtos da pesquisa intitulada “Altas Habilidades/Superdotação: um desafio contemporâneo para a gestão educacional”, desenvolvida no curso de Mestrado Profissional em Gestão Educacional (MPGE), no Programa de Pós-graduação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2021-2023). O objetivo geral foi analisar as concepções dos gestores educacionais sobre a importância da inclusão da temática das Altas Habilidades/Superdotação na formação continuada para professores, verificando o impacto da socialização da pesquisa com os participantes, no período de outubro a dezembro de 2022. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa exploratória, que utilizou a entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados, com nove gestoras educacionais que atuavam em instituições de ensino público e privado, em Porto Alegre e Grande Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados provenientes da análise de conteúdo das respostas indicaram que a falta de informações e de formações específicas para os profissionais da educação dificultam a identificação e colaboram para a manutenção da invisibilidade dessa população de estudantes na escola, permanecendo à margem das considerações e dos planejamentos na área educacional.
Downloads
Referências
Almeida, L. S. (1988). Teorias da inteligência. Jornal de Psicologia.
Almeida, L. S. (2002). As aptidões na definição e avaliação da inteligência: o concurso da análise fatorial. Paidéia, 12(23), 5-17. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2002000200002
Barrera-Pérez, S. G. P. (2022, 30 de agosto). And then we grew up. 18th Conference of the European Council for High Ability, La Haya, Paìses Baixos.
Bendelman, K., Pérez, S. G. P. B. (2016). Altas habilidades/superdotación: ¿Qué, quién, como? Isadora.
Brasil. (2008). Núcleo de atividades de altas habilidades/superdotação: documento orientador. MEC/SEESP. http://portal.mec.gov.br
Câmara, F. C. (2016). Atribuições do gestor escolar na perspectiva da gestão democrática. [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Rio Grande do Norte]. https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/42046/2/Atribui%C3%A7%C3
%B5esGestorEscolar_Artigo_2016.pdf
Ferreira, D. da S., & Barra Nova, T. de B. (2016). O projeto político pedagógico na construção da identidade cultural: algumas reflexões. Educação e (Trans)formação, 1(1). https://www.journals.ufrpe.br/index.php/educacaoetransformacao/article/view/769
Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa. Artmed.
Freitas, S. N., & Pérez, S. G. P. B. (2010). Altas Habilidades/superdotação: atendimento educacional especializado. ABPEE.
Gama, M. C. S. S. (2006). Educação de superdotados: teoria e prática. EPU. Gardner, H. (1995). Inteligências múltiplas: a teoria na prática. (Tradução de Maria Adriana Veríssimo Veronese). Artes Médicas.
Gardner, H. (2001). Inteligência: um conceito reformulado. Objetiva.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. (6a ed.). Atlas. https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e- tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2021).
Sinopse estatística da educação básica 2020. INEP. http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica
Libâneo, J. C. (2004). A aprendizagem escolar e a formação de professores na perspectiva da psicologia histórico-cultural e da teoria da atividade. Educarem Revista, 24, 113-147.
Lück, H. (2009). Dimensões da gestão escolar e suas competências. Editora Positivo. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2190198/mod_resource/content/1/dim ensoes_livro.pdf
Lück, H. (2015). Gestão educacional: uma questão paradigmática. (12a ed.). Vozes. Machado, V. R., & Abreu, S. E. A. (2020). A formação continuada de professores: o que pensam os profissionais de educação. [Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Evangélica de Goiás]. http://45.4.96.19/bitstream/aee/11277/1/VIVIANE%20-%20ARTIGO%20AP%C3%93S%20A%20APRESENTA%C3%87%C3%83O. pdf
Mantoan, M. T. E. (2006). Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? Moderna.
Minayo, M. C. S. (Org.). (2001). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.
Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Revista Educação, 22(37), 7-32. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4125089/mod_resource/content/1/Ro que-Moraes_Analise%20de%20conteudo-1999.pdf
Oliveira, I. C., & Vasques-Menezes, I. (2018). Revisão de literatura: o conceito de gestão escolar. In Cadernos de Pesquisa, 48(169). https://www.scielo.br/j/cp/a/h8K6zLFps4LjXwjkqnBGPyD/?lang=pt
Pérez, S. G. P. B. (2006). O atendimento educacional ao aluno com altas habilidades/superdotação na legislação da região sul do Brasil: os lineamentos para concretizar uma quimera. In Freitas, Soraia Napoleão (Org). Educação e altas habilidades/superdotação: a ousadia de rever conceitos e práticas. UFSM.
Pérez, S. G. P. B. (2008). Ser ou não ser, eis a questão: o processo de construção da identidade na pessoa com altas habilidades/superdotação adulta. [Tese, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/2662/1/000405524- Texto%2bCompleto-0.pdf
Prado, R. M., Fleith, D. de S., & Gonçalves, F. do C. (2011). O desenvolvimento do talento em uma perspectiva feminina. Psicologia: Ciência e Profissão, 31(1). https://www.scielo.br/j/pcp/a/sJ3f9nmK3QY8mTGnLHfR6Km/abstract/?lang=p t
Renzulli, J. (2018). Reexaminando o papel da educação para superdotados e o desenvolvimento de talentos para o século XXI: uma abordagem teórica em quatro partes. In Virgolim, Angela M. R. (Org.). Altas Habilidades/Superdotação: processos criativos, afetivos e desenvolvimento de potenciais. Juruá.
Renzulli, J. S. (1978). What makes giftedness? Re-examining a definition. Phi Delta Kappan, 60, 180-184.
Renzulli, J. S. (1984). The triad/revolving door system: a research based approach to identifying and programming for the gifted and talented. Gifted Child Quarterly, 28(4), 163-171.
Renzulli, J. S. (1986). The three ring conception of giftedness: a developmental model for creative productivity. In R. J. Sternberg, & J. E. Davidson (Eds.), Conceptions of giftedness (pp. 53-92). Cambridge University Press.
Renzulli, J. S. (2016). The three-ring conception of giftedness: a developmental model for promoting creative productivity. In S. M. Reis (Ed.), Reflections on gifted education: critical works by Joseph S. Renzulli and colleagues (pp. 55-90). Prufrock Press Inc.
Ribeiro, I. S. (1998). Mudanças no desempenho e na estrutura das aptidões: contributos para o estudo da diferenciação cognitiva em jovens. CEEP.
Vinuto, J. (2014). A amostragem em bola de neve na pesquisa qualitativa: um debate em aberto. Temáticas, 22(44). https://doi.org/10.20396/tematicas.v22i44.10977
Virgolim, A. M. R. (2007). Altas habilidade/superdotação: encorajando potenciais. Ministério da Educação.
Virgolim, A. M. R. (2014). A contribuição dos instrumentos de investigação de Joseph Renzulli para a identificação de estudantes com altas habilidades/superdotação. Revista Educação Especial, 27(50), 581-610. https://doi.org/10.5902/1984686X14281
Wechsler, S. M., & Suarez, J. T. (2016). Percepção de professores em cursos de formação sobre talentos/superdotação. Revista de Psicologia, 34(1). https://dx.doi.org/10.18800/
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Maristela Cernicchiaro Deos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Política para revistas de acceso abierto
Los autores/as que publiquen en esta revista aceptan las siguientes condiciones:
a. Los autores/as conservan los derechos de autor y ceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo registrado con la licencia de atribución de Creative Commons (CC-BY), que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista.
b. Los autores/as pueden realizar otros acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.